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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Alguns aspectos da bagunça desses tempos

A respeito do tópico “Bagunça é pouco”, recebi dois importantes e relevantes comentários de leitores, aos quais dou o destaque merecedor. O primeiro é do Engenheiro André Ribeiro, que apresenta indagações pertinentes sobre “a falta de planejamento” com que vêm sendo tocadas as obras da Transamazônica e a necessidade de o CREA dar uma espiada nos projetos executivos.
O segundo comentário é do Advogado Plínio Pinheiro Neto, uma das nossas  mais seguras colunas morais, sobre o caos generalizado que empolga Marabá e no desrespeito contumaz com que são tratados nossos idosos.
Vejam, primeiro, o que diz o Engº.   André Ribeiro:

“É irritante ver uma empresa deste porte como a CMT, com bons profissionais de engenharia, fazer uma lambança desta e a prefeitura ser conivente com a falta de planejamento para execução de uma obra desta. Tenho algumas indagações como engenheiro sobre tal obra:
1.       A falta de planejamento e ordenamento é gritante, uma vez que a CMT/Prefeitura estão atuando em todos os locais da duplicação sem um plano de trabalho correto, atendendo a cartilha da engenharia de ordenamento de obras, ou seja, atacar por trechos e finalizar liberando outros trechos. O que se vê é um caos total sem nem mesmo eles saberem como fazer. Tá uma bagunça total.
2.     Me chamou atenção o viaduto da rotatória que dá acesso aos núcleos. A cota 80 ou 82 de Marabá me remete à simples visualização de que aquele viaduto foi executado abaixo destas cotas, pois a impressão que dá é de que eles estão aprofundando abaixo do viaduto para consertar o ERRO na execução. Isto foi muito comentado no meio da engenharia. Caberia uma comissão do CREA e MPF visitar o local e visualizar os projetos executivos. Minha preocupação é de uma entrevista do atual Ministro dos Transportes que eles não trabalhavam com projetos executivos, o que dava margem a superfaturamento.
3.      Saber realmente quantos viadutos foram projetados e se eles estão sendo executados de acordo com o projeto inicial, ou se favoreceu algum empresário mudando sua rota; e,
4.     Estou achando também as vias secundárias estreitas demais. Aquelas vias abaixo que estão entre a rodoviária e a antiga Diferro. Acho que isto tem de ser verificado, e também quanto já foi gasto realmente para esta obra. Pois sabemos que a ponte e a duplicação não chegavam a R$ 90 milhões e agora não sabemos se separaram estes serviços, ou seja, nós não sabemos o verdadeiro valor separadamente: ponte e duplicação.”

Do Advogado Plínio Pinheiro Neto:

“Realmente Marabá está cada vez mais transformando-se em uma cidade desagradável de se viver.O caos é generalizado, pois ruas são tomadas por mesas de bares, tabuleiros ocupam as calçadas, estacionamentos preferenciais não são respeitados, as motos ocupam absurdamente todo o estacionamento em frente ao Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, na Praça Duque de Caxias, e as áreas verdes são tomadas por quem bem entender de tomá-las, entre outros absurdos que aqui ocorrem livremente.
Faz algum tempo (5 meses) tirei um cartão de idoso no DMTU para estacionar nas vagas preferenciais  e estou propenso a devolvê-lo, pois ainda não consegui estreá-lo, já que sempre há alguém não preferencial nas vagas, com o beneplácito dos agentes de trânsito. É uma completa inutilidade!
As caixas preferenciais dos supermercados também são meros adereços, pois não há fiscalização e sempre estão tomadas por pessoas não preferenciais. Assim é Marabá, castigada ao longo do tempo pela falta de visão dos administradores.
Que fazer? Agüentar enquanto for possível e esperar que surja a tão desejada terceira via, um nome novo, sem os pecados dos que já foram experimentados e querem permanecer ou voltar.
Um grande abraço do amigo e colega” 

12 comentários:

Anônimo disse...

A transformação que acontece a nossa volta é o preço que se paga pelo progresso. Como é que Marabá pretende dobrar sua população em dez anos, como bradam os políticos lunáticos e seus seguidroes, tornando-se uma metropóle, com o pensamento tão arcaico e voltado para um passado quando existia apenas a Marabá Pioneira da elite e o Amapá, bairro feito para os pobres e Marabá era apenas uma aldeia governada pelos caciques tribais (famílias ricas da época que assim como os dinossauros desapareceram dando origem a uma outra Marabá)? Gosto da História e acho que ela deve ser preservada IN MEMORIAN, apenas. Que me perdoem os saudosistas de plantão, mas o tempo voa e as coisas mudam ao nosso redor constantemente. Vamos desaparecer e em nossos lugares surgirão outras pessoas que terão outros usos e costumes e que também desaparecerão. Se alguns de nós der sorte, terá o nome registrado em alguma praça, bairro ou rua da cidade. Mas isso será insignificante, já que as novas gerações não perderão seu tempo em busca de saber quem é o homenageado, ninguém saberá ao certo quem era você. Recomendo aos navegantes que buscam a tranquilidade de outrora, antes que seus dias acabem, que a procurem em alguma longíqua cidadezinha do Amazonas, bem longe do mundo (com a internet, celular e TV via satélite tá difícil ficar longe do mundo), assim com uns 2 a 5 mil moradores, no máximo. Meio ácido hoje!

Tiririca

Ademir Braz disse...

Meio ácido e meio venenoso,você quis dizer.
PÔ,Tiririca! Sai daí e vai tomar umas com quibe cru e charuto lá no Gallego's!
Deixa de frescura!!!

Aloprado disse...

Realmente a situação do viaduto do trevo é estranha. Comparado com os outros viadutos a frente e longe das aguas da enchente ele está muito mais baixo pois visto que os outros vão pegar até aterro.
Pura falta de planejamento. Até estrategia de semaforos e desvios já foram mudados diversas vezes mostrando incompetencia e descaso com o condutor. INCOMPENTENCIA E FALTA DE PLANEJAMENTO.

Anônimo disse...

Ô de 13:29(Tirica)
Ninguem está querendo ficar no passado,mas achar que este tipo de balburdia é progresso,menos,bem menos...

Paulo Pereira disse...

Caro Ademir.

Concordo com as opiniões do Engenheiro André e do Advogado Plinio, repletas de bom senso e acerto.Não concordo com o cidadão de alcunha Tiririca, pois progresso jamais será sinônimo de anarquia e o maior exemplo é Curitiba, cidade mais evoluida do Brasil e um primor de organização social, urbanistica e administrativa.Quanto a reverberar os nomes do passado que construiram essa cidade para nós, entre eles, não apenas os endinheirados, mas, também, os castanheiros, tropeiros, garimpeiros de diamante e cristal, oleiros,carregadores, lavadeiras, parteiras (quando não havia médicos) e outros mais, dos quais tanto nos orgulhamos e lhes somos gratos pelo que fizeram em passado já remoto porém inolvidável. É absurdez maior (pleonasmo legitimo e merecido),que iconoclastas de plantão, deslumbrados com meio minuto de fama televisiva, queiram extirpa-los de nossa memória.Que em Marabá haja "ordem e progresso", jamais "anarquia, caos e desgovêrno".

Anônimo disse...

Me disseram que o Prefeito Maurino e engenheiro civil, não tenho conhecimento alguem pode me confirmar se é verdade?????

Cadu Rocha disse...

Concerteza Marabá hoje esta ficando a cada dia mais complicada de se viver, mais isso e por que e município e se vira capital ai que piora mesmo, mais fazer o que esse e o nosso Brasil, E se algum ta insatisfeito vai viver na Noruega que La sim e um Lugar de Primeiro Mundo, agora eu amo marabá, e dai que essa cidade tenha muitos problemas, sempre foi assim... Eu amo essa cidade e aqui que eu quero ficar... Já são 12 anos de felicidade aqui.

Aloprado disse...

Ao Anonimo das 21:47

É verdade. Maurino Magalhaes, homem de muitas proezas, no passado bem remoto fez engenharia de alcool.
Trabalhava no ENGENHO DO ESPIRITO SANTO.
Ele tem licença para para produção de alambiques.

Engenho de açucar, muitas vezes abreviado para engenho, é o nome dado a uma unidade industrial especializada na transformação da cana sacarina em açúcar ou outros derivados, como o melaço ou a aguardente de cana.

Acho que ele se especializou nesta ultima. TEM LICENÇA DO AA

Mathues disse...

Também gostaria de questionar uma coisa, na avenida transmangueira diversos edificios estão sendo construidos na beira do rio, nos tirando a visão do rio tocantins e o acesso para ele.Estes terrenos são de propriedade publica?Pq deixam que inumeras construções próximo a uma nautica sejam construidas, gostaria de ter algum tipo de informação sobre a legalidade dessas obras e edificios, na margem do rio tocantins.

Ademir Braz disse...

Cadu, paga a passagem e manda o Maurino pra Noruega.
Quebra esse galho!?
Ou pro Maranhão, mano velho, fazer parceria com Sarney...

Ademir Braz disse...

Matheus, toda a área da chamada Transmangueira é insalubre, inservível para ocupação urbana.
O que chamam de Folha 25 sempre foi um brejal, um pântano sob influência da Lagoa da Santa Rosa e da Grota Criminosa.
Então, quem liberou a área para a construção de prédios foi a prefeitura, agredindo inclusive a Lei de Uso do Solo, do Zoneamento Urbano.
Talvez Tião, Daniel Franco, Miguelito e Maurino, o predador,possam te explicar porque permitiram a construção dos espigões.

Anônimo disse...

Dizem que um dos prédios da transmangueira tem participação de tião. talvez isso explique a liberação.